FATOS POLICIAIS

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

AMÉLIA DANTAS DE SOUZA GALVÃO

 


AMÉLIA DANTAS DE SOUZA GALVÃO  – SINHÃ GALVÃO, PRIMEIRA ABOLICIONISTA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

 

Dona Amélia de Souza Galvão, nascida no dia  17 de maio de 1855 e faleceu na cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, no dia 14 de novembro de 1890, sendo filha  de seu José Damião de Souza Melo, um português, ex-padre, maçom e um dos fundadores do jornal O Mossoroense. Em Mossoró casou-se com o abolicionista e ex-prefeito de Mossoró, Romualdo Lopes Galvão.

Era casada com o abolicionista ROMULDAO LPES GALVÃO, Campo Grande-RN, nascido em 07 de fevereiro de 1853 e faleceu em Natal, em 01 de agosto de 1927. 

Romualdo foi prefeito de Mossoró, no período de  01 de janeiro de 1886 a 31 de dezembro de 1996 e prefeito em Natal, no período de 31 de agosto de 1909 a 01 de janeiro de 1916.

Portanto, Amélia Galvão, foi primeira Dama Municipal de Mossoró 

É patrona de uma rua na cidade de Mossoró

FONTE – LINDOMACOS E INTERNET

AMÉLIA DANTAS DE SOUZA MELO GALVÃO

 


Amélia Dantas de Souza Melo Galvão ou D. Sinhá Galvão, como era mais conhecida, teve papel de destaque no movimento abolicionista no Brasil. Segundo depoimentos do Major Romão Filgueira:

D. Sinhá era uma mulher dotada de raros predicados morais e culturais, belo espírito de comunicação e de idéias elevadas”. Tomou parte em todas as comissões importantes da Libertadora. Apaixonada pelo movimento, “convida suas amigas, entre elas as das famílias Soares do Couto, Dr. Paulo Leitão e outras, para saírem às casas dos senhores possuidores de escravos, concitando-os a alforriarem seus cativos, chegando ao ponto de quando não podiam receber adesões para o movimento, em virtude da escravidão ser garantida por lei, de se ajoelharem, beijando os pés dos potentados, indiferente aos sofrimentos dos prisioneiros das senzalas, rogando a liberdade imediata dos escravos que possuíam”.

Era filha do também abolicionista e poeta José Damião de Souza Melo, português radicado em Mossoró. Professava a religião presbiteriana, apesar de seu pai ter sido padre em Portugal. Nunca se soube o motivo da mudança de religião. Sabe-se apenas que um dia ele tirou a batina, queimou-a e veio para o Brasil, surgindo como comerciante em Mossoró. Na memorável sessão de 30 de setembro de 1883, D. Amélia Galvão teve a incumbência de dar carta de alforria às mulheres escravas e, a cada uma, beijava, dizendo:

D. Fulana, a senhora, de agora em diante é tão livre como eu”.

Dona Sinhá Galvão pagou um preço alto por sua luta em prol da libertação dos escravizados. Esgotada pelo cansaço adoeceu, contraindo uma tuberculose e dela não conseguiu se curar. Morreu a 14 de novembro de 1890, estando sepultada em túmulo próprio no Cemitério Público de Mossoró.

A luta de D. Sinhá Galvão ajudou Mossoró, cidade do Rio Grande do Norte, ser a primeira cidade do Brasil a acabar com a escravidão muito antes da lei áurea

FONTE - AFROKUT.COM.BR/BLOG

AMÉLIA DANTAS DE SOUZA GALVÃO

  AMÉLIA DANTAS DE SOUZA GALVÃO  – SINHÃ GALVÃO, PRIMEIRA ABOLICIONISTA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE   Dona Amélia de Souza Galvão, ...